domingo, 9 de janeiro de 2011

Ararajuba

                                                               
Nome científico: Aratinga garouba
Quanto mede: 36 cm mais a cauda que é bem longa
Onde vive: nordeste brasileiro
Filhotes: 2 a 3 ovos 
É uma ave de aparência excepcional. Coberta quase completamente por penas amarelas douradas (as penas primárias e secundárias das asas são verde escuro), a ararajuba brilha a luz do sol. Ela é uma ave fiel, fica sempre com a mesma companheira e, mesmo vivendo em bandos, na hora de acasalar e montar o ninho, o casal se afasta do grupo. Durante a incubação dos ovos, a fêmea fica dentro do ninho, onde com o bico prepara um colchão de serragem. O macho se encarrega de conseguir comida para a família, até que os Filhotes possam voar. Só então, o casal ararajubas, com os Filhotes, voltam a se reunir ao bando. Alimenta-se de coquinhos, manga, mamão, jabuticaba. A média de vida é de 50 anos.

Capivara

                                                                
As capivaras vivem em grupos familiares que podem chegar a 20 indivíduos ou mais. Geralmente, o grupo é composto por um macho dominante, várias fêmeas adultas com filhotes e outros machos subordinados. Os machos têm uma grande glândula sebácea sobre a cabeça, que utilizam para demarcar sua dominância através do cheiro. São encontradas próximo da água, em florestas ao longo de rios e em lagoas. As capivaras alimentam-se de grama e também de vegetação aquática. Quando estão em perigo, as capivaras mergulham dentro d'água e nadam sob a superfície até escapar. São excelentes nadadoras e podem permanecer submergidas por vários minutos.
No Pantretal, seus principais períodos de atividade são pela manhã e à tardinha, mas em áreas mais perturbadas podem tornar-se exclusivamente noturnas. Nas décadas de 60 e 70 as capivaras foram caçadas comercialmente no Pantretal, por sua pele e pelo seu óleo que era considerado como tendo propriedades medicinais. Estudos da Embrapa Pantretal indicam que pode haver, no mínimo, cerca de 400 mil capivaras em todo o Pantretal.

Cutia

                                          
 cutia (Dasyprocta aguti) (também conhecida como cotia) é um mamífero roedor, da família Dasiproctidae, gênero Dasyprocta, de pequeno porte, medindo entre 49 e 64 cm. Sete espécies de cutias habitam o território brasileiro.
As cutias têm apenas vestígio de cauda, extremidades anteriores bem mais curtas que as posteriores, e pés compridos com cinco dedos, sendo três desenvolvidos, com unhas cortantes equivalentes a pequenos cascos, e o quinto dedo muito reduzido. Herbívoras, as cutias se alimentam de sementes e frutos. Costumam fazer uma coleta cuidadosa na época de abundância para utilização em épocas de escassez. Sua coloração é variável entre as espécies.
A sua pelagem apresenta um efeito especial, aparentando ser dourada. Cada pelo possui zonas de várias cores, desde branco a castanho escuro. Este efeito de zonagem, comum em muitos outros animais tais como o lobo-cinzento, é causado por uma substância chamada eumelanina, que, durante o crescimento do pelo, é produzida de forma intermitente, dando origem a esse efeito. Por esta razão é usada a designação aguti para referir genericamente este efeito na pelagem dos animais.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Iguana

                                                            

A iguana é um
réptil de aparência, a princípio, assustadora e que lembra
os gigantescos animais jurássicos. Mas esta sensação logo desaparece e quando menos se espera esta exótica amiga de temperamento calmo e dócil pode se tornar uma boa companhia. Por ter facilidade de adaptação e integração com o homem, se tornou o primeiro réptil doméstico.


Seu tamanho pode chegar a dois metros, porém 2/3 correspondem à cauda. O corpo é forte, comprimido dos lados e os membros são bastante desenvolvidos com dedos compridos para facilitar a subida em árvores. Embaixo do tímpano, possui uma enorme escama arredondada, uma prega de pele na região gular e uma crista no alto da cabeça. A cor, em geral, é verde intenso nas iguanas jovens e ao envelhecer aparecem bandas escuras ao longo do corpo e da cauda.
De hábitos diurnos, a iguana se alimenta preferencialmente de insetos quando jovem e na fase adulta torna-se praticamente vegetariana consumindo brotos, queijo branco, alface, escarola, laranja, banana, cenouras raladas, flores de hibisco, ipê, pétalas de rosa, entre outras. A alimentação deve ser administrada duas vezes por dia. No inverno devido à baixa do metabolismo é possível o animal diminuir a quantidade de alimento ou até passar algum tempo sem comer nada. 
A iguana requer uma série de cuidados por se tratar de uma espécie delicada e de manutenção difícil. Como é um animal de grandes dimensões, o terrário deve ser amplo, alto e com excesso de troncos e galhos. Este réptil precisa se exercitar para não ficar obeso. Necessita também tomar banho de raios ultravioleta.
A iguana como todos os répteis é um animal de sangue frio, não tendo assim um método próprio para manter a temperatura de seu corpo. Na natureza o sol é sua principal fonte de calor, no cativeiro a temperatura do ambiente deve ser em torno dos 30º no período diurno e 23º no período noturno. Este controle pode ser feito com termômetro. Caso a temperatura não siga estes padrões, o animal ficará inerte podendo até hibernar e neste estado há uma baixa no metabolismo diminuindo ou até cessando suas funções fisiológicas que são mantidas com as reservas energéticas que foram acumuladas durante o período quente. Outro fator importante é a umidade do ar que deve girar em torno dos 70 a 80 %, pois a baixa umidade pode causar ressecamento da pele. 
Como qualquer outro animal o iguana requer uma higiene constante. Com um pano úmido é possível fazer a higienização do corpo, para evitar arranhões. Não se deve esquecer de cortar as unhas da iguana e evitar o contato com outros animais. As fezes e a urina também devem ser retiradas.
Mesmo sendo pacifica, a iguana quando se sente ameaçada revida com mordidas e chibatadas com o rabo.O macho como forma de mostrar que é dono daquele “pedaço”, levanta a cabeça deixando a mostra sua papada do pescoço.
Origem e história
A iguana vive no México e no Brasil Central, em florestas úmidas e na caatinga.No Brasil a criação em cativeiro é proibida, por se tratar de um animal silvestre. Houve a liberação da importação, mas foi logo vetada. Neste curto espaço de tempo muitas pessoas adquiriram uma iguana, e se viram em apuros com o passar dos anos ao notar que elas não paravam de crescer. A solução precipitada foi soltá-la em um lugar com densa vegetação, o que ocasionou o desequilibro na fauna e até a morte do animal, já que por ter vivido em cativeiro, se tornou presa fácil dos predadores nativos. 
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Cobra do milho

                                                          

                                                  

Pantherophis é uma género de cobras de origem norte-americana, não venenosas, pertencentes à numerosa família Colubridae. São reproduzidas em cativeiro há vários anos, para fins comerciais, pois são excelentes animais de estimação, estando já bem adaptadas ao cativeiro. São geralmente chamadas de cobras-do-milho.]
São, como a maior parte das cobras, animais activos nas horas crepusculares e nocturnas, embora na Primavera possam estar activas durante o dia. As fêmeas produzem cerca de 20 ovos de cada vez, os quais, ao eclodirem, darão origem a cobras com cerca de 20 centímetros. Não são venenosas, embora na natureza, quando ameaçadas, possam morder, apesar da sua natureza pacífica.